PALAVRA DO PRESIDENTE

a hora é agora,
o momento é esse

Por edson rogatti, presidente da fehosp

Superados os eventos eleitorais de 2022 que conduzirão as significativas mudanças nos comandos das políticas públicas a partir de janeiro de 2023, todos os atores da ordem econômica e do ambiente social do país terão que lidar com novos agentes e novas pautas em todos os setores.

Na Saúde, esse quadro de alterações poderá ser profundo.

Vale lembrar que na Saúde essas pautas serão influenciadas não só pela eleição de novos governantes, tanto na esfera federal como aqui em São Paulo, mas, sobretudo por carências ditadas por anos consecutivos de insuficiência de recursos, agravadas mais ainda pelos reflexos severos provocados pela pandemia do Novo Coronavírus.

E, é nesse cenário que, o setor de saúde filantrópica terá a rara oportunidade de atuar intensamente junto aos diversos níveis de decisões governamentais, judiciais, controle social e órgãos de controle, tanto federal como estadual, sem se esquecer da esfera municipal, para a construção participativa das novas políticas de saúde. Ser protagonista, e não somente espectador dessa necessária construção, eis aí o nosso desafio.

Para que isso aconteça com fundamentação é necessário, mais do que nunca, a nossa união e o nosso aprimoramento na gestão hospitalar como também dialogar, negociar e concretizar parcerias com os públicos de interesse (“steakholders”).

Com esse prisma, o 32º Congresso Fehosp promoverá um ambiente favorável para a interlocução com foco na Gestão Hospitalar e no Protagonismo do Setor de Saúde Filantrópica. Nossos debates com especialistas e técnicos levarão à propostas de construção de novas políticas sendo permeadas por três eixos temáticos:

• A Dimensão do Setor de Saúde Filantrópica;

• O Papel das Instituições;

• A Interconectividade.

A dimensão do setor de saúde filantrópica precisa ser evidenciada por meio de práticas sustentáveis que reverberem pelos mais variados setores da economia haja vista que os serviços ofertados e prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e às operadoras de saúde são de altíssima relevância.

Essa relevância das Santas Casas e Hospitais Beneficentes não se resume apenas ao setor de saúde, mas em toda economia brasileira e, isso, deveria ser inquestionável.

Mais ainda: os congressistas terão a oportunidade de conhecer como outras instituições têm se posicionado e buscado alternativas, inclusive em novos negócios, visando sair da mesmice para exponenciar os resultados e se configurar no ciclo virtuoso.

Desta forma, será possível entrar no segundo eixo temático do 32º Congresso Fehosp que tratará do papel das instituições com o protagonismo das Santas Casas e dos Hospitais Beneficentes.

É neste momento que se estabelece o desafio para debater com os demais atores dos setores público e privado, fontes pagadoras, órgãos de controle, poderes executivo, legislativo e judiciário, fornecedores, indústria e controle social.

Iniciaremos assim um real projeto de construção, e cabe ao setor de saúde filantrópica estar preparado para ser o grande propositor das resoluções.

Deixar de ser reativos, e assumir a proatividade, eis o desafio.

Já no terceiro eixo do 32º Congresso Fehosp, teremos abordagem sobre “a interconectividade”. Ver a área de saúde como um organismo dinâmico em que avaliar a aplicabilidade dos recursos cada dia mais escassos, alinhar práticas que simplifiquem os processos de gestão e as novas formas de trabalho, serão os desafios impostos às nossas lideranças.

E vale ressaltar: somente com o fortalecimento das instituições filantrópicas é que o atendimento da saúde será digno e à altura das necessidades da população paulista.

Nossa Comissão Científica trabalha intensamente para levar ao 32º Congresso Fehosp os maiores e melhores especialistas para repetir e ampliar o sucesso dos 31 eventos anteriores.

A hora é agora, o momento é esse.

Contamos com a participação de vocês para que essa transformação de fato aconteça.

Sejam bem-vindos ao 32º Congresso Fehosp: Saúde Filantrópica:

assumindo o papel de protagonista, construindo novas políticas