Gestão da Saúde Filantrópica: legado que inspira, futuro que transforma.

Historicamente, foram as Santas Casas e Hospitais Beneficentes, os precursores dos atendimentos em saúde no Brasil, sendo antecessores aos mais variados modelos e sistemas hoje existentes tanto na esfera pública quanto na privada lucrativa ou não.

Assim, podemos asseverar que tanto o Sistema Único de Saúde (SUS) quanto o da rede voltada aos seguros e planos de saúde, de certa forma, originam-se nas ações desenvolvidas pelos abnegados pioneiros de nossas entidades e seus sucessores, que, em conjunto com suas equipes, contribuíram para a estruturação das redes de saúde.

Falar em legado é resgatar todas as dificuldades que perpassaram ao longo dos anos tais como: conflitos armados, gripe espanhola, inconstância nas políticas públicas de saúde e, a mais recente, pandemia do Sars-Cov-2, com os impactos e consequências para os setores econômicos e social.

Mais uma vez, são as Santas Casas e Hospitais Beneficentes que estão contribuindo decisivamente para o atendimento da população, sem desmerecer os importantíssimos empenhos públicos e da rede privada lucrativa.

A percepção de valor em relação aos esforços das Santas Casas e Hospitais Beneficentes para o aprimoramento da gestão em saúde estará refletida nas mesas temáticas do 31º Congresso Fehosp com a apresentação de relevantes casos de sucesso que inspirarão os congressistas, fortalecendo o legado. Certamente demonstrarão toda a relevância do setor para sociedade brasileira para além dos atendimentos ambulatoriais e internações.

Destaca-se que, os casos que serão apresentados aos Congressistas, refletem a busca pelo aprimoramento dos fluxos e processos de trabalho, readequação das etapas produtivas diante dos percalços e vazios assistenciais em face da COVID-19, o repensar a assistência com os desafios de manutenção das equipes ativas, equilíbrio econômico e outros mais que vem sendo enfrentados pelas entidades na mais severa crise enfrentada pela humanidade nestes últimos 50 anos.

Cabe ressaltar que esses casos de sucesso passarão por uma banca examinadora. Com isso, o 31º Congresso Fehosp faz essa convocação a todas Santas Casas e Hospitais Beneficentes para que inscrevam sinalizando direções e orientações aos congressistas e suas entidades. Esses trabalhos, serão amplamente divulgados nos canais de comunicação da Fehosp.

Empreender sempre foi a forma de manter o funcionamento de nossas entidades envolvendo todas as comunidades que jamais se fecharam em torno de si, pois, a interação com outros setores produtivos propicia a oxigenação necessária por meio de benchmarking, aprendizado e implantação das boas práticas de gestão.

Desta forma, fica o desafio permanente para a inovação, o repensar da gestão filantrópica com a visão na diversidade, oportunidade, sustentabilidade, governança e gestão com pessoas, haja vista que toda transformação perpassa pela concretização do planejamento por meio de pessoas para a perpetuidade da missão das Santas Casas e Hospitais Beneficentes em prol da vida.

Nesse sentido, a reflexão final sobre a programação do evento evidencia a combinação dos eixos temáticos com o conceito de conteúdo aplicável, ou seja, teremos conhecimentos acadêmicos somados aos resultados obtidos nas Santas Casas e Hospitais Beneficentes e outros mercados.

Vale dizer que: o legado seja a inspiração para que tenhamos um vetor transformacional na Gestão da Saúde Filantrópica.